SISTEMA DE GOVERNO NA IPV



O ser humano tem tendências ao extremo! Equilibrar é que é difícil. A gente tem o costume de optar por uma coisa e esquecer as outras, ou pior, desmerecer as demais. Eu tive o privilégio de estudar em mais de dois seminários por motivo de mudanças e de dar aulas em vários por gostar do Magistério. Se por um lado gosto de exatidão, fiz Matemática, por outro descobri que em Teologia exatidão é Fé, é a maneira sincera de se acreditar em uma interpretação. Descobri nestas andanças que a Igreja do Senhor, por muitas vezes "idolatra" sua interpretação e "abomina" a dos outros.

Foi Deus que fez o Amor, mas a altivez foi invenção do inferno, é Deus quem nos faz amar nossas denominações, mas é Ele quem dividiu as nações e confundiu as línguas para evitar o orgulho (Gn 11), Ele quer unidade, mas estabeleceu às diferenças, Ele mesmo criou cada um de um jeito, até filhos dos mesmos pais, flocos da mesma neve, timbres da mesma língua... O que Ele quer? RESPEITO e LIBERDADE! Amor e unidade entre pensadores diferentes, enxergando que podemos pensar, mas os outros também podem que mesmo marido e mulher são um e são dois mesmo a Trindade são três e são um... É PLURAL NO SINGULAR ou SINGULAR NO PLURAL. É AMOR CELESTIAL o que se faz de fato no Reino dos céus.

Deus é Amor, mas estabelece Autoridades, que devem ser respeitadas como o próprio Senhor - Rm 13. O Novo Israel, A Nova Jerusalém tem doze lados (Ap 21), há pelo menos 12 eclesiologias então, doze formas de abrir as portas da cidade para quem quer entrar. Há doze anjos, doze bênçãos, doze fundamentos... O que entendemos ser de Deus para nós? O SISTEMA DE GOVERNO que desceu ao coração desde os primeiros dias é: PRESBITERIANO EPISCOPAL.

O que é isto? O sistema de governo Presbiteriano é aquele em que as decisões não são unilaterais, há um "colégio", um conselho, há pessoas escolhidas pelos membros para ajudar nas decisões. O que acontece, no entanto é que se, ao invés de conselho formar-se uma concorrência, o Pastor, o Líder estabelecido por Deus deixa de ser o Pastor e passa a ser porta-voz da "maioria". Pode-se deixar de fazer o que Deus quer para fazer "democracia". O Reino, sabemos é Teocrático, É Deus quem manda ou se não, Ele sai fora e nos deixa sozinho na religiosidade humana, mas sem o Seu Espírito. Ele é o Senhor ou não há Reino dos céus. De outro lado, no sistema episcopal, a decisão está a cargo de um só, do Líder, do Bispo, aquele que Deus estabeleceu como Sua autoridade maior. Deter o poder sozinho também é perigoso; Que o diga Lutero! Se o Líder sair da direção de Deus, Quem o poderá deter? Se a democracia não é teocrática, muito menos o autoritarismo.

Numa forma ou outra de governo, no meio EVANGÉLICO, quase todos optam pelo equilíbrio, pela humildade, pelo respeito... É como marido e mulher, ele é o líder, o cabeça, mas se não houve a esposa é tolo. Ela precisa ser respeitada, mas se não é submissa, é desobediente à Palavra de Deus. Então optamos pela Realidade diária. O Líder é o líder, mas seus companheiros de Ministérios são ouvidos e respeitados. Em tudo, procurando captar a VONTADE DE DEUS para o Seu rebanho santo, para Sua Noiva Amada, Sua Igreja na terra... É como temos tentado vier!

Que Deus nos ajude!

posted by Luís Fernando Xavier on 09:16 under

1 comentarios:

Anônimo disse...

Essa palavra "governo" já tras um peso muito grande. Por que mesmo tendo uma direção de Deus, ainda existe a vontade do homem´... nós temos o livre árbitrio, então, a questão do "equilibrio" é o mais sensato. No Reino não existe dois pesos e duas medidas, ou é ou não é .. ou é santo ou é profano, não podemos misturar. Se misturar vira heresia, tá fora do Reino. A questão é ser humilde,reconhecer os erros, ser verdadeiro, ter compromisso com Deus e com o próximo, saber ouvir, saber falar... só sendo submisso a Deus, que isso tudo se encaixa, assim virá o equilibrio ue tanto pedimos a Deus.

Vanessa Callado.

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